A América Latina avançou na adoção de refrigerantes naturais em 2024, destacando-se como um mercado promissor. Segundo o relatório da ATMOsphere, a região possui 680 instalações de CO₂ transcrítico, sendo 580 em supermercados e 100 em indústrias. O Brasil lidera na regulamentação para o uso seguro desses refrigerantes, ao lado de Chile e Argentina, e conta com 863 supermercados operando com sistemas em cascata R134a/CO₂ e 81 utilizando chillers de propano.
Globalmente, a América Latina ainda tem participação modesta na transição para refrigerantes naturais, comparada à Europa, que possui 95.600 instalações, e ao Japão, com 12.720. Além do CO₂, refrigerantes como amônia (R717) e hidrocarbonetos (R290 e R600a) ganham espaço, com a Europa liderando o uso de unidades autônomas com hidrocarbonetos (17 milhões de instalações). Nos EUA, o número de equipamentos com hidrocarbonetos chegou a 4,6 milhões em 2024.
Apesar do crescimento, desafios persistem, como a necessidade de regulamentações mais abrangentes e incentivos para impulsionar a adoção de tecnologias eficientes na América Latina.
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